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Como fazer: Volume de Documentos a Serem Auditados

Como fazer: Volume de Documentos a Serem Auditados

A Gestão de Documentos da Qualidade (SGQ) é um componente essencial para garantir que os processos de uma organização estejam alinhados com as normas ISO 9001. Um dos aspectos mais críticos dessa gestão é determinar o volume de documentos que precisam ser auditados. Para isso, é necessário entender quais documentos são relevantes e como eles se relacionam com os processos da empresa. Isso envolve a identificação de documentos que impactam diretamente a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos.

O primeiro passo para calcular o volume de documentos a serem auditados é realizar um mapeamento completo de todos os documentos existentes dentro do sistema de gestão. Isso inclui políticas, procedimentos, instruções de trabalho e registros. A categorização desses documentos é fundamental, pois permite que a equipe de auditoria tenha uma visão clara do que precisa ser revisado. Além disso, essa categorização deve ser atualizada regularmente para refletir quaisquer mudanças nos processos ou na estrutura organizacional.

Após o mapeamento, é importante estabelecer critérios de priorização para a auditoria dos documentos. Esses critérios podem incluir a frequência de uso dos documentos, a criticidade dos processos que eles suportam e a complexidade das informações contidas. Documentos que são utilizados com maior frequência ou que têm um impacto significativo na qualidade devem ser auditados com mais regularidade. Essa abordagem ajuda a otimizar o tempo e os recursos da equipe de auditoria, garantindo que os documentos mais relevantes sejam revisados primeiro.

Outro aspecto a considerar é a definição de um cronograma de auditoria. Esse cronograma deve ser elaborado com base nos critérios de priorização e na disponibilidade da equipe responsável pela auditoria. É recomendável que as auditorias sejam realizadas em intervalos regulares, como trimestralmente ou semestralmente, dependendo da natureza dos documentos e dos processos envolvidos. Um cronograma bem estruturado não apenas facilita a gestão do volume de documentos a serem auditados, mas também assegura que a conformidade com a norma ISO 9001 seja mantida ao longo do tempo.

Além disso, é fundamental envolver as partes interessadas no processo de auditoria. Isso inclui não apenas a equipe de auditoria, mas também os responsáveis pelos documentos e os gestores de processos. A colaboração entre essas partes garante que todos os aspectos relevantes sejam considerados e que as auditorias sejam realizadas de forma eficaz. A comunicação clara sobre o que será auditado e por quê também ajuda a aumentar a aceitação e o comprometimento com o processo de auditoria.

Uma vez que as auditorias sejam realizadas, é crucial documentar os resultados de forma detalhada. Isso inclui a identificação de não conformidades, oportunidades de melhoria e quaisquer ações corretivas que precisam ser implementadas. A documentação adequada não apenas fornece um histórico das auditorias, mas também serve como uma ferramenta valiosa para a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade. Além disso, essa documentação deve ser revisada periodicamente para garantir que as ações corretivas sejam eficazes e que os documentos estejam sempre atualizados.

Por fim, é importante revisar e ajustar o volume de documentos a serem auditados com base nos resultados das auditorias anteriores e nas mudanças nos processos organizacionais. A Gestão de Documentos da Qualidade é um processo dinâmico que deve evoluir com a organização. Portanto, a flexibilidade para adaptar o volume de documentos auditados é essencial para garantir a eficácia do SGQ e a conformidade com a norma ISO 9001.